IAPIN retorna atividades e pais e mães comemoram conquistas dos filhos

O IAPIN tem como presidente Bruna Teixeira e o padrinho o vereador Babá Tupinambá e mais de 500 famílias são assistidas direta e indiretamente. 

IAPIN retorna atividades e pais e mães comemoram conquistas dos filhos Fotos atividades do IAPIN (Divulgação) Notícia do dia 02/08/2023

O Instituto Autismo de Parintins (Iapin) Isadora Tupinambá, retornou as atividades desenvolvidas juntos a centenas de famílias com criancas de Transtorno do Espectro Autista (TEA) para mais um semestre.

 

O IAPIN tem como presidente, Bruna Teixeira e o vereador Babá Tupinambá como padrinho.  Mais de 500 famílias são assistidas direta e indiretamente. O governador Wilson Lima e o maior apoiador do trabalho. Que tem apoio de emenda do presidente da Aleam, Roberto Cidade e outros parceiros.

 

O IAPIN iniciou o mês de Agosto realizando o processo de matrículas para o Atendimento Especializado nas áreas de Informática, Educação Física Adaptada, Fisioterapia, Psicopedagógico e Oficina de Artes . No total foram ofertadas 112 vagas para a comunidade.

 

INCLUSAO

 

O senhor Luiz Henrique é pai do pequeno Salomão Arcgelo e destaca a autonomia conquista por ele com a assistencia do IAPIN. " Era totalmente dependente de mim e da mãe dele, só que quando ele começou a ingressar no instituto, que no caso, de terapia ele já tem uns 4 anos, no geral do tratamento dele. Ele começou a ter a sua própria autonomia, ir ao banheiro sozinho, tomar banho, escovar os dentinhos e fazer todas as coisas que uma criança faz. Ainda tem umas limitações, mas graças a Deus o Instituto tá trabalhando nisso. E outra coisa, ele não tinha a locução verbal, ele não falava. Hoje, de passo em passo, ele já pede algumas coisas, já fala algumas palavras. Não formula ainda frases feitas, completas, mas pede. Quando ele quer água, ele fala que quer água e outras coisas. Ou seja, é um passo de cada vez", diz. 

Emocionado afirmou também "Eu fico muito feliz. Todos os professores que acompanham o Salomão sempre me dão notícias positivas dele, que ele está se desenvolvendo, que a coordenação dele está crescendo dia após dia. Ontem eu vi algo fascinante. Lá em casa, nós temos umas letrinhas que eu compro do alfabeto. Ele fez sozinho o alfabeto, ele fez todo o alfabeto na língua portuguesa atual, não botando o "W", o "X", que é muito difícil, é muito difícil para uma criança botar na ordem, eles conhecem, mas botar "W", "X".Ele fez tudinho, ele ficou falando e eu observando ele falando "a", "b", "c", ele fala baixinho, mas o desenvolvimento dele graças a Deus é progressivo e está sendo, pra mim, muito satisfatório. Todos os professores, graças a Deus tem um amor muito grande pelo Salomão e pela Pérola também. E eu só tenho que agradecer a Deus e ao Instituto por sempre nos acolher. E fora que eles também nos abençoam com cestas básicas, com frutas, ou seja, nós que somos pessoas, famílias simples, que precisamos de ajuda, sempre vem na hora certa, graças a Deus. E que Deus sempre abençoe o Instituto e que permaneçam por muitos anos ajudando muitas famílias, porque o autismo é algo que vai ficar para a vida toda, nós nunca vamos deixar de ensinar os nossos filhos e de dar o acompanhamento para eles. Graças a Deus tem uns que são leves, outros são moderados, que hoje é o nível 1, 2, 3, é o grau 1, 2, 3. O meu é o 3. Ele é não verbal e ele é muito imperativo, mas graças a Deus ele está crescendo e desenvolvendo, graças a Deus. Louvado seja o nome do Senhor" contou seu Luiz. 

 

Para a Alessandra Santos, que tem duas filhas autustas, é maravilhoso o serviço de todos os profissionais IAPIN. Alessandra acompanha de perto do desenvolvimento da pequena Melissa.

 

"A gente conheceu quando ainda era lá no Bumbódromo. Só que todo tempo tentando como é muita criança inscrita, cadastrada, tentando, a gente não estava conseguindo vaga. Aí quando veio para cá, aí foi mais fácil, que tem mais profissionais, a estrutura melhorou e ficou mais fácil, e agora ela participa daqui. Quando ela veio, ela não falava, ela não falava nada, nada, nada. Aí ela participou, ela faz fono, psicopedagogo, agora ela vai fazer acompanhamento psicológico. E ela melhorou bastante, e a vida de muitas famílias aqui na cidade. Ela falou papai, que ela não falava, ela só fazia o barulho, mas não saía nada, nenhuma palavra você compreendia e ela já estava com quase 5 anos de idade e ela melhorou muito e se desenvolveu bastante aqui. O comportamento dela melhorou também porque ela era meio agressiva. Agora está 100%", conta. 

 

 

"Tem, tem sim, tem a telemedicina que quem ainda não tem laudo fechado, né? Pode ter o de o laudo aqui mesmo adquirido, né? Porque essas consultas são muito boas, é uma coisa assim, muito gratificante que melhorou bastante esses atendimentos médicos. Se você está doente, a gente pode vir aqui, tem um médico aqui para atender eles, passa a receita. Médico mesmo formado", relata Alessandra. 

 

A doméstica Alessandra afirma ter ficado feliz com o fato do padrinho do IAPIN, Babá Tupinambá ter desistido em disputar a eleição no Caprichoso, pois vai ajudar mais o Instituto.  "Foi a melhor coisa que ele fez. Porque se não fosse por ele, eu acho que nenhuma dessas crianças estavam evoluindo. A gente não tinha esse acompanhamento antes, e agora a gente tem que a gente pode trazer para a atividade física, para os acompanhamentos pedagógicos fonoaudiólogos, as terapias ocupacionais. E cada vez mais está aumentando essas terapias e está vindo mais usuários, e a gente está contente com esse projeto dele, né? Nós participamos bastante. Não faltamos, né? Tem que trazer, a gente traz a criança, se a gente quer com uma melhoria para ela, a gente tem que acompanhar. E a Melissa foi 100% aqui que ela", contou.

 

 

Para a mãe Adriana Santos não fosse o projeto do vereador Babá Tupinambá em criar o IAPIN, as famílias estavam desamparadas na região.

 

"Eu fui recebida com muito carinho, de braços abertos por todos que fazem parte do Instituto. A minha filha ficou dois anos em investigação, ou seja, em processo, com vários profissionais, e estou sem palavras com os profissionais que deram toda atenção e dão toda atenção até hoje para as crianças, que tem laudo fechado ou que estão em processo. Inclusive, eu tenho uma filha de 5 anos que também está em processo. O neurologista tanto presente como no telemedicina também tem toda aquela habilidade de trabalhar com a criança na hora da entrevista, na hora da consulta, porque é uma entrevista também que eles fazem, tanto com os pais quanto com as crianças que estão ali presentes conosco. E nesses dois anos, agora recentemente, eu tive a certeza de que a minha filha de 8 anos carrega o autismo em nível 1 junto com TDHA e com altas habilidades. E eu dou graças a Deus por ter vindo aqui e agradecer também ao Instituto, principalmente ao presidente porque ele não acolhe só os autistas de laudo fechado, mas acolhe aqueles que ainda estão em investigação, que os pais estão vendo que as crianças necessitam, pois eles querem ter uma certeza se o filho tem ou não e isso foi muito bom. A gente agradece, a minha família agradece e outras famílias aqui do Instituto também agradecem por essa porta ter aberto e o Babá ter essa oportunidade de receber todas essas crianças até hoje", diz.

 

 

O vereador Babá Tupinambá foi elogiado por sua presença constante e atenção dedicada às crianças, interagindo com elas na área do parquinho. 

 

 "O seu Babá ele é muito presente e muito atencioso com as crianças quando estão aí fora, na área do parquinho, brincando, brinca com as crianças e realmente ele é uma pessoa muito presente e um pai para a instituição, tanto assim para a instituição quanto para as crianças porque as crianças que fazem parte daqui são praticamente os filhos dele, porque como a gente sabe, o Babá teve uma perda e dessa perda ele criou esse laço com várias crianças autistas e isso é muito bom, ajuda muitos pais, inclusive eu. E eu levanto a mão pra cima e oro todos os dias para que o Instituto sempre esteja de pé recebendo as crianças e dando toda aquela atenção de profissionais também com as crianças", afirmou 

 

Adriana também mencionou a habilidade do neurologista, que além de estar presente no atendimento presencial, também oferece atenção durante as consultas virtuais, trabalhando com a criança e entrevistando os pais. Recentemente, Adriana teve a certeza de que sua filha de 8 anos carrega o autismo em nível 1, juntamente com TDHA e altas habilidades.

 

 

Ela  expressou sua gratidão a Deus e ao Instituto, especialmente ao presidente, que acolhe não apenas as crianças com diagnóstico fechado, mas também aquelas que estão em fase de investigação. Esse apoio foi fundamental para os pais terem a certeza sobre as necessidades das crianças.

 

 

Texto: Hudson Lima

(92) 991542015